ENREDO 2020 : FRANCISCO'S
CARNAVALESCO : PAULO BALBINO
EXPLANAÇAO DO CARNAVALESCO
SINOPSE
ENREDO
UNIDOS DA PIEDADE CARNAVAL 2020
De
um sopro Divino, Oxalá (Obatalá – Oxaguiã – Oxalufâ) faz
nascer a esperança, semeando no mundo seres de luz, que irão brotar
em cada primavera, de cada semente brotará uma missão, uma jornada,
uma caminhada! Esses seres de Luz, colocarão suas vidas à serviço
de um bem maior, do Próximo, dos Irmãos, dos Animais e da Natureza!
E
assim, em cada Primavera, uma semente germinará, um Ser de luz
surgirá!
Francisco´s
são como flores na Primavera, que brotam a cada estação, enchendo
a vida de novas esperanças! A cada nova estação brotará um
Francisco, com uma beleza diferente e o perfume singular.
O
que se dedicou aos pobres e amou a todas as criaturas como irmãos.
(Francisco
de Assis - 1182)
O
que nasceu escravo e se tornou líder da resistência contra a
escravidão.
(Francisco
Nzumbi - Zumbi dos Palmares - 1655)
O
que se dedicou a entender o espirito humano e a espiritualidade.
(Chico
Xavier - 1910)
O
que levou alegria com seu contagiante humor.
(Chico
Anízio - 1931)
O
que lutou pela preservação da floresta amazônica, e pela união
dos povos da floresta, seringueiros, castanheiros, pescadores e
indígenas.
(Chico
Mendes - 1944)
O
que através de suas canções exaltou a beleza feminina e denunciava
aspectos sociais, econômicos e culturais.
(Chico
Buarque - 1944)
O
que nasceu poeta e através de sua poesia compôs obras imortais.
(Chico
da Silva -1945)
O
que desde cedo lutou contra o racismo, homofobia, tornou-se musico e
compositor e usou sua arte na luta das causas da
minoria.
(Chico
César - 1964)
O
que nasceu Jorge e trocou seu nome para Francisco ao ser anunciado no
2o conclave como Papa.
(Papa
Francisco - 1936)
Enquanto
houver Primavera, muitos Francisco´s ainda irão brotar e fazer
renascer como o milagre da flor, a esperança de um mundo melhor.
01
- FRANCISCO DE ASSIS
Nasceu
em Assis, Itália, em 1182. Era filho de Pedro Bernardone, um rico
comerciante, e Pia, de família nobre da Provença. Na juventude,
Francisco era muito rico e esbanjava dinheiro com ostentações.
Porém, os negócios de seu pai não lhe despertaram interesse, muito
menos os estudos. O que ele queria mesmo era se divertir. Porém, São
Boaventura, seu contemporâneo, escreveu sobre ele: “Mas, com o
auxílio divino, jamais se deixou levar pelo ardor das paixões que
dominavam os jovens de sua companhia.”
Na
juventude de Francisco, por volta de seus vinte anos, uma guerra
começou entre as cidades italianas chamadas Perugia e Assis. Ele
queria combater em Espoleto, entre Assis e Roma, mas caiu enfermo.
Durante a doença, Francisco ouviu uma voz sobrenatural. Esta lhe
pedia para ele “servir
ao amor e ao Servo”.
Pouco a pouco, com muita oração, Francisco sentiu em seu coração
a necessidade de vender seus bens e “comprar
a pérola preciosa”
sobre a qual ele lera no Evangelho.
Uma
vez, ao encontrar um leproso, apesar da repulsa natural, venceu sua
vontade e beijou o doente. Foi um gesto movido pelo Espírito Santo.
A partir desse momento, ele passou a fazer visitas e a servir aos
doentes que se encontravam nos hospitais. Aos pobres, presenteava com
suas próprias roupas e também com dinheiro que tivesse no momento.
Num
dia simples, mas muito especial, num momento em que Francisco rezava
sozinho na igreja de São Damião, em Assis, ele sentiu que o
crucifixo falava com ele, repetindo por três vezes a frase que ficou
famosa: “Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em
ruínas”. O santo vendeu tudo o que tinha e levou o dinheiro ao
padre da Igreja de São Damião, e pediu permissão para viver com
ele. Francisco tinha vinte e cinco anos.
Pedro
Bernardone, ao saber o que o seu filho tinha feito, foi buscá-lo
indignado, levou-o para casa, bateu nele e acorrentou-o pelos pés. A
mãe, porém, o libertou na ausência do marido, e o jovem retornou a
São Damião. Seu pai foi de novo buscá-lo. Mandou que ele voltasse
para casa ou que renunciasse à sua herança. Francisco então
renunciou a toda herança e disse. “As roupas que levo pertencem
também a meu pai, tenho que devolvê-las”. Em seguida se desnudou
e entregou suas roupas a seu pai, dizendo-lhe: “Até agora tu tem
sido meu pai na terra, mas agora poderei dizer: ‘Pai nosso, que
estais nos céus”.
Para
reparar a Igreja de São Damião, Francisco pedia esmolas em Assis.
Terminado esse trabalho, começou reformar a Igreja de São Pedro.
Depois, ele retirou-se para morar numa capela com o nome de
Porciúncula. Ela fazia parte da abadia de Monte Subasio, cuidada
pelos beneditinos. Ali o céu lhe mostrou o que realmente esperava
dele.
Certo
dia, em uma missa, o trecho do evangelho dizia: “Ide a pregar,
dizendo: o
Reino de Deus tinha chegado. Dai gratuitamente o que haveis recebido
gratuitamente. Não possuas ouro, nem duas túnicas, nem
sandálias...”.
A estas palavras, Francisco tirou suas sandálias, seu cinturão e
ficou somente com a túnica.
Deus
lhe concedeu o dom da profecia e o dos milagres. Quando Francisco
pedia esmolas com o fim de restaurar a Igreja de São Damião, ele
dizia: “Um
dia haverá ali um convento de religiosas, em cujo nome se
glorificará o Senhor e a Igreja”.
A profecia se confirmou cinco anos depois com Santa Clara e suas
religiosas. Ao curar, com um beijo, o câncer que havia desfigurado o
rosto de um homem, São Boaventura comentou para São Francisco de
Assis: “Não se há que admirar mais o beijo do que o milagre?”
Francisco
começou a anunciar a verdade, no ardor do Espírito de Cristo.
Convidou outros a se associarem a ele na busca da perfeita santidade,
insistindo para que levassem uma vida de penitência. Alguns
começaram a praticar a penitência e em seguida se associaram a ele,
partilhando a mesma vida. O humilde São Francisco de Assis decidiu
que eles se chamariam Frades Menores.
Surgiram
assim os primeiros 12 discípulos que, segundo registram alguns
documentos, “foram homens de tão grande santidade que, desde os
Apóstolos até hoje, não viu o mundo homens tão maravilhosos e
santos”. O próprio Francisco disse em testemunho: “Aqueles que
vinham abraçar esta vida, distribuíam aos pobres tudo o que tinham.
Contentavam-se só com uma túnica, uma corda e um par de calções,
e não queriam mais nada”. Os novos apóstolos reuniram-se em torno
da pequena Igreja da Porciúncula, ou Santa Maria dos Anjos, que
passou a ser o berço da Ordem.
Em
1210, quando o grupo contava com doze membros, São Francisco de
Assis redigiu uma regra, que era, na sua maioria, os conselhos de
Jesus para que possamos alcançar a perfeição. Com ela foram à
Roma apresentá-la ao Sumo Pontífice. Alguns cardeais acharam muito
rígido o conceito de pobreza o qual São Francisco pregava para a
nova comunidade. Por fim, porém, um cardeal afirmou: “Não podemos
proibir que vivam como Cristo mandou no Evangelho”.
Receberam
a aprovação e voltaram a Assis, vivendo na pobreza, em oração, em
santa alegria e grande fraternidade, junto a Igreja da Porciúncula.
São
Francisco de Assis manifestava seu amor a Deus por uma alegria
imensa, que se expressava muitas vezes em cânticos ardorosos. A quem
lhe perguntava qual a razão de tal alegria, respondia que “ela
deriva da pureza do coração e da constância na oração”.
A
santidade de São Francisco de Assis lhe angariou muitos discípulos
e atraiu também uma jovem, filha do Conde de Sasso Rosso, Clara, de
17 anos. Desde o momento em que o ouviu pregar, compreendeu que a
vida que ele indicava era a que Deus queria para ela. Francisco
tornou-se seu guia e pai espiritual. Nascia assim a Ordem Segunda dos
Franciscanos, a das Clarissas. Depois, Inês, irmã de Clara, a
seguia no claustro; mais tarde uma terceira, Beatriz se juntou a
elas.
A
proximidade de Francisco com a natureza foi a faceta mais conhecida
deste santo. Seu amor universalista abrangia toda a Criação, e
simbolizava um retorno a um estado de inocência, como Adão e Eva do
Éden.
Dois
anos antes da sua morte, tendo Francisco ido ao Monte Alverne em
companhia de alguns de seus frades mais íntimos, pôs-se em oração
fervorosa e foi objeto de uma graça insigne.
Na
figura de um serafim de seis asas apareceu-lhe Nosso Senhor
crucificado que, depois de entreter-se com ele em doce colóquio,
partiu deixando-lhe impressos no corpo os sagrados estigmas da
Paixão. Assim, esse discípulo de Cristo, que tanto desejara
assemelhar-se a Ele, obteve mais este traço de similitude com o
Divino Salvador.
No
verão de 1225, Francisco esteve muito enfermo e soube que estava com
os dias contados e exclamou: “Bem vinda, irmã Morte!”
Morreu
no dia três de outubro de 1226, em Porciúncula com menos de 45
anos, depois de escutar a leitura da paixão do Senhor.
Francisco
foi canonizado em 1228, pelo Papa Gregório IX e sua festa é
celebrada em 04 de outubro.
Oração
de São Francisco
Senhor,
fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde
houver ódio, que eu leve o amor;
Onde
houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde
houver discórdia, que eu leve a união;
Onde
houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde
houver erro, que eu leve a verdade;
Onde
houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde
houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde
houver trevas, que eu leve a luz.
Ó
Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar,
que ser consolado;
Compreender,
que ser compreendido
Amar,
que ser amado.
Pois,
é dando que se recebe,
É
perdoando que se é perdoado,
E
é morrendo que se vive para a vida eterna.
02
- FRANCISCO NZUMBI
Zumbi,
também conhecido como Zumbi dos Palmares, nasceu na Serra da
Barriga, Capitania de Pernambuco, atual União dos Palmares, Alagoas,
livre, em 20 de novembro de 1655, mas foi capturado e entregue ao
padre missionário português Antônio Melo, quando tinha
aproximadamente seis anos. Batizado “Francisco”, Zumbi recebeu os
sacramentos, aprendeu português e latim e ajudava diariamente na
celebração da missa.
Por
volta de 1580, bem antes de Zumbi nascer, negros fugidos do trabalho
escravo nos engenhos de açúcar das capitanias de Pernambuco e Bahia
fundam, na Serra da Barriga, o Quilombo dos Palmares.
Em
1630 iniciam as invasões holandesas em Pernambuco, o que desorganiza
a produção açucareira e facilita as fugas dos escravos.
Em
1644, houve uma grande tentativa holandesa de aniquilar o Quilombo de
Palmares que, como nas investidas portuguesas anteriores, foi
repelida pelas defesas dos quilombolas.
Em
1654, os holandeses deixam o nordeste brasileiro.
Em
1655, nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares.
Em
1670, Ganga Zumba, filho da Princesa Aquatune e tio de Zumbi, assume
a chefia do quilombo, então com mais de trinta mil habitantes.
Em
1675, na luta contra os soldados portugueses comandados pelo
Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi se revela grande guerreiro e
organizador militar, com apenas 20 anos de idade. Apos uma batalha
sangrenta, os portugueses ocupam um mocambo com mais de mil
choupanas. Depois de uma retirada de cinco meses, os negros
contra-atacam, entre eles Zumbi, e após um combate feroz, Manuel
Lopes é obrigado a se retirar para Recife.
Por
volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco, cansado do
longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de
Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a
liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse
à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita pelo líder,
mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança
de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão
portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Quinze
anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista
Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do
quilombo. Em 06 de fevereiro de 1964 a capital de Palmares foi
destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por
Antônio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em
seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é
morto com vinte guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de
novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao
governador Melo de Castro. Em Recife, foi exposta a cabeça em praça
pública no Pátio do Carmo, visando desmentir a crença da população
sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
Em
14 de março de 1696, o governador de Pernambuco Caetano de Melo e
Castro escreveu ao Rei:
“Determinei
que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta
praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e
atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um
imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os
Palmares.”
Foi
um líder quilombola brasileiro, o último dos líderes do Quilombo
dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial.
A
palavra Zumbi ou Zambi vem do termo zumbe, do idioma africano
quimbundo, e significa fantasma, espectro, alma de pessoa falecida.
03
- CHICO XAVIER – Médium brasileiro
Francisco
Cândido Xavier nasceu em Pedro Leopoldo, em 02 de abril de 1910, foi
um médium, filantropo e um dos mais importantes expoentes do
Espiritismo. Seu nome de batismo, Francisco de Paula Cândido, em
homenagem ao santo do dia do seu nascimento, foi substituído pelo
nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que psicografou os
primeiros livros, mudança oficializada em abril de 1966, quando
chegou da sua segunda viagem aos Estados Unidos.
Chico
Xavier alegava ter psicografado mais de 450 livros, tendo vendido
mais de 50 milhões de exemplares e sendo o escritor brasileiro de
maior sucesso comercial da história, mas sempre cedeu todos os
direitos autorais dos livros, em cartório, para instituições de
caridade. Também psicografou cerca de dez mil cartas, nunca tendo
cobrado algo ao destinatário. Seus empregos foram vendedor, tecelão
e datilógrafo.
O
legado do médium ultrapassa as barreiras religiosas e ele é
reconhecido como o maior “líder espiritual” do Brasil, sendo uma
das personalidades mais admiradas e aclamadas no país e ressaltado
principalmente por um forte altruísmo.
Chico
recebeu várias homenagens e honrarias. Em 1981 e 1982 foi indicado
ao prêmio Nobel da Paz, tendo seu nome conseguido cerca de 2 milhões
de assinaturas no pedido de candidatura; em 1999 o Governo de Minas
Gerais instituiu a Comenda da Paz Chico Xavier, e em 2012 ele foi
eleito O Maior Brasileiro de Todos os Tempos, em um concurso homônimo
realizado pelo SBT e pela BBC, cujo objetivo foi “eleger aquele que
fez mais pela nação, que se destacou pelo seu legado à sociedade”.
Segundo
biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira
vez aos quatro anos de idade.
A
mãe morreu quando Francisco tinha apenas cinco anos de idade.
Incapaz de criá-los, o pai distribuiu os nove filhos entre a
parentela. Nos dois anos seguintes, Francisco foi criado pela
madrinha e antiga amiga de sua mãe, Rita de Cássia, que logo se
mostrou uma pessoa cruel, vestindo-o de menina e batendo-o
diariamente, inicialmente por qualquer pretexto e, mais tarde, sob a
alegação de que “menino tinha o diabo no corpo”.
Não
se contentando em açoitá-lo com uma vara de marmelo, Rita passou a
cravar-lhe garfos de cozinha no ventre, não permitindo que ele os
retirasse, o que ocasionou terríveis sofrimentos ao menino. Os
únicos momentos de paz que tinha consistiam nos diálogos com o
espírito de sua mãe, com quem se comunicava desde os cinco anos de
idade.
Em
1927, então com dezessete anos de idade, Francisco viu-se diante de
uma irmã, que descobriu ser causada por um processo de obsessão
espiritual.
Desse
modo, pela sua mediunidade começaram a manifestar-se diversos poetas
falecidos, somente identificados a partir de 1931. Em 1928, começou
a publicar as suas primeiras mensagens psicografadas nos periódicos
O Jornal, do Rio de Janeiro, e Almanaque de Notícias, de Portugal.
Em
1931, em Pedro Leopoldo, perdeu a madrasta Cidália, e deu
continuidade à psicografia da obra Parnaso de Além-Túmulo. Esse
ano que marca a “maioridade” do médium, é o ano do encontro com
seu mentor espiritual Emmanuel “,...à sombra de uma árvore, na
beira de uma represa...” (SOUTO MAIOR, 1995:31). O mentor informa-o
sobre a sua missão de psicografar uma série de trinta livros e
explica-lhe que para isso são lhe exigidas três condições:
“disciplina, disciplina e disciplina”.
Chico
Xavier foi altamente prolífico, tendo psicografado mais de 450
livros, nunca admitiu ser autor de alguma dessas obras; apenas
reproduziria o que os espíritos lhe ditavam. Por esse motivo, não
aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros, tendo
sempre cedido os direitos autorais para instituições de caridade.
Vendeu mais de cinquenta milhões de exemplares em português, com
traduções em: inglês, espanhol, japonês, esperanto, francês,
alemão, italiano, russo, mandarim, romeno, sueco, grego, húngaro,
braile, etc. Psicografou cerca de dez mil cartas “de mortos para
suas famílias”, nunca tendo cobrado por isso. As cartas eram tidas
como psicografias autênticas pelos familiares e algumas chegaram a
ser aceitas como provas em casos de julgamentos jurídicos.
Algumas
de suas obras:
Em
1938 – Emmanuel – autor espiritual Emmanuel
Em
1939 – A Caminho da Luz – autor espiritual – Emmanuel
E
1943 – Nosso Lar – autor espiritual – André Luiz, vem a
público um dos livros mais populares da literatura espírita, o
romance mais vendido e divulgado da extensa obra do médium, que no
ano de 2010 se tornou um filme e já havia vendido mais de dois
milhões de exemplares, tendo sido traduzido para outras línguas.
O
médium morreu aos 92 anos, em decorrência de parada
cardiorrespiratória, no dia 30 de junho do ano de 2002.
04
- CHICO ANYZIO
Francisco
Anysio de Oliveira de Paula Filho nasceu em Maranguape a 12 de abril
de 1931. Mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha
sete anos de idade. Decidiu tentar fazer um teste para locutor de
rádio quando a sua irmã também faria. Saiu-se excepcionalmente bem
no teste, ficando em segundo lugar, somente atrás de outro jovem
iniciante, por coincidência, o próprio Silvio Santos.
Na
rádio na qual trabalhava, a Rádio Guanabara, exercia várias
funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Na década de
1950 trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube
do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950, Chico passou a escrever
diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida
Cinematográfica.
Fez
varias participações em programas de Televisão, como: Fantástico,
Zorra Total, Os Trapalhões, Terra Nostra, Sítio do Pica-pau
Amarelo, Caminho das Índias entre outros.
Escreveu
vários contos e crônicas, entre elas:
-
O
Batizado da Vaca -1972
-
O
Enterro do Anão – 1973
-
A
Curva do Calombo – 1974
-
Teje
Preso – 1975
-
Feijoada
na Copa – 1976
-
O
Tocador de Tuba – 1977
-
Carapau
– 1978
-
O
Telefone Amarelo – 1979
-
O
Tiete do Agreste – 1984
-
A
Borboleta Cinza – 1988
-
Fazedores
de Histórias – 2010
-
Entre
outros...
Entre
outros sucessos, se destacou nos programas de humor com personagens
consagrados pela crítica: Chico City, Chico Total e a Escolinha do
Professor Raimundo.
Alguns
Personagens:
-
Professor
Raimundo
-
Alberto
Roberto
-
Azambuja
-
Bento
Carneiro
-
Coalhada
-
Justo
Veríssimo
-
Painho
-
Popó
-
Bozó
Chico
Anysio morreu em 23 de março de 2012, aos 80 anos, após varias
entradas e saídas do hospital com problemas respiratórios,
obstrução da artéria coronariana, infecção urinária, hemorragia
digestiva e infecção pulmonar.
5
- CHICO MENDES
Francisco
Alves Mendes Filho nasceu em Xapuri, no Acre, em 15 de dezembro de
1944. Começou no ofício de seringueiro ainda criança, acompanhando
o pai em incursões pela mata. Aprendeu a ler aos 19 anos, já que na
maioria dos seringais não havia escolas, e tampouco os proprietários
de terras tinham intenção de implantá-las em suas propriedades.
Em
1975, Chico Mendes iniciou a vida sindical, como secretário geral do
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. A partir de 1976
participou ativamente das lutas dos seringueiros para impedir o
desmatamento.
Em
1977, participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais
de Xapuri, sendo eleito vereador pelo Movimento Democrático
Brasileiro (MDB) local. Recebe, então, as primeiras ameaças de
morte por parte dos fazendeiros.
Sua
luta pela preservação da floresta lhe custou muitas desavenças com
os fazendeiros, recebendo várias ameaças de morte.
Em
Outubro de 1985, Chico Mendes liderou o 1º Encontro Nacional de
Seringueiros, durante o qual foi criado o Conselho Nacional dos
Seringueiros (CNS), que se tornou a principal referência da
categoria. Sob sua liderança, a luta dos seringueiros pela
preservação do seu modo de vida adquiriu grande repercussão
nacional e internacional. Do encontro saiu a proposta de criar uma
“União dos Povos da Floresta”, que buscava unir os interesses de
indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores,
quebradeiras de coco e populações ribeirinhas, através da criação
de reservas extrativistas. Essas reservas preservariam as áreas
indígenas e a floresta, além de ser um mecanismo de promover a
reforma agrária desejada pelos seringueiros. Chico Mendes forjou,
então, uma aliança com os índios amazônicos, o que levou o
governo a criar reservas florestais para a colheita não-predatória
de matérias-primas como o látex e a castanha do Pará.
Em
1987, Chico Mendes recebeu a visita de alguns membros da Organização
das Nações Unidas (ONU) em Xapuri. Denunciou-lhes que projetos
financiados por bancos estrangeiros estavam levando à devastação
da floresta e à expulsão dos seringueiros. Os financiamentos a tais
projetos acabaram sendo suspensos e Chico Mendes foi acusado por
fazendeiros e políticos locais de “prejudicar o progresso”,
acusações que não convencem a opinião pública internacional.
Alguns meses depois, recebeu vários prêmios internacionais, dentre
eles o Global 500, oferecido pela ONU por sua luta em defesa do meio
ambiente.
Com
tudo isso, as ameaças foram crescendo, e em 22 de dezembro de 1988,
com 44 anos, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no
peito na porta dos fundos e sua casa, quando saía para tomar banho.
O
ativista já havia denunciado ás autoridades sobre essa ameaças,
mas infelizmente nada foi feito.
06
– CHICO BUARQUE
Francisco
Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 19 de Junho de 1944,
é um músico, dramaturgo, escritor e ator brasileiro. É conhecido
por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua
discografia com aproximadamente 80 discos, entre eles discos-solo, em
parceria com outros músicos e compactos.
Chico
escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como
cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum e venceu
o Festival de Música Popular Brasileira com a música “A Banda”.
Ameaçado
pelo regime militar esteve autoexilado na Itália em 1969, nos
chamados “anos de chumbo”, tornando-se, ao retornar em 1970, um
dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela
democratização no país. Continuou com composições que
denunciavam aspectos sociais, econômicos e culturais, como a célebre
“Construção”. Uma das canções de Chico Buarque que critica o
regime é uma carta em forma de música que fez em homenagem ao
Augusto Boal, a canção “Meu Caro Amigo”, que vivia no exílio,
em Lisboa, quando o Brasil ainda vivia sob o regime militar. Nessa
época, teve suas canções “Apesar de você” e “Cálice”,
proibidas pela censura brasileira.
Recebeu
3 prêmios “Jabuti”, na carreira literária, pelas obras de
melhor romance em 1992 com “Estorvo” e o de Livro do Ano, também
pelo livro “Budapeste”, 2004, como por “Leite Derramado”,
2010.
Vencedor
de festivais de música, diretor musical, compôs trilhas sonoras e
fez adaptações de músicas para filmes.
Musicou
as peças “Morte e Vida Severina” e o infantil “Os
Saltibancos”. Escreveu, também várias peças de teatro,
entre elas “Roda Viva” (proibida), “Gota d’Água”,
“Calabar” (proibida), “Ópera do Malandro” e cinco livros:
“Estorvo”, “Benjamim”, “Budapeste”, “Leite Derramado”
e “O irmão Alemão”.
Críticos
apaixonados pelo o “eu” feminino do Chico, afirmam que se ele
tivesse demorado mais 10 minutos para nascer, teria nascido mulher,
se referindo as composições que se notabilizaram pela decantação
de um “eu lírico” feminino, retratando temas a partir do ponto
de vista das mulheres com notável poesia e beleza. Esse estilo é
notado em canções como: “Com Açúcar”, escrito para Nara Leão;
“Olhos nos Olhos” e “Teresinha”, gravadas por Maria Bethânia;
“Atrás da Porta”, interpretada por Elis Regina; “Folhetim”,
com Gal Costa e “Iolanda”, num dueto com Simone.
Alguns
de seus grandes sucessos:
-
A
Banda
-
A
Rita
-
A
Rosa
-
A
Volta do Malandro
-
Almanaque
-
Anos
Dourados
-
Apesar
de Você
-
Cálice
-
Carolina
-
Construção
-
Cotidiano
-
Deus
lhe Pague
-
Embarcação
-
Folhetim
-
Geni
e o Zepelin
-
Gente
Humilde
-
Gota
D’água
-
Meu
Caro Amigo
-
Noite
dos Mascarados
-
O
Meu Guri
-
Olhos
nos Olhos
-
Pedaço
de Mim
-
Quem
Te Viu, Quem Te Vê
-
Roda
Viva
-
Sob
Medida
-
Trocando
Em Miúdos
07
– CHICO DA SILVA
Francisco
Ferreira da Silva, conhecidíssimo no Brasil é cantor, compositor e
poeta brasileiro, nasceu em Parintins (cidade-ilha), no Amazonas em
08 de maio de 1945; Chico da Silva é considerado um dos maiores
músicos brasileiros e tem um currículo que impressiona. Autor de
inúmeras composições de toadas, além de sambas que ganharam o
Brasil. Compôs músicas para Alcione e trabalhou com nomes do porte
de Martinho da Vila. O compositor e cantor, começou sua longa e bem
sucedida carreira em meados dos anos 80 e desde então seu samba
verdadeiro e melodioso encantou gerações e conquistou inúmeros
fãs, com seu estilo de samba particularmente harmonioso.
Chico
da Silva é vermelho de coração (Festival Folclórico de Parintins,
que acontece todos os anos no mês de junho, onde há disputa entre
dois bois: Vermelho Garantido e Azul Caprichoso). Seu maior sucesso
que atingiu êxito nacional e internacional foi criado para o seu Boi
Garantido, “Vermelho”, que ficou conhecido numa gravação de
Fafá de Belém.
Embora
nunca tenha parado de compor, devido a uma doença grave, suas
habilidades vocais foram seriamente afetadas e quase perdeu a voz,
mas conseguiu recuperá-la para a alegria de seu imenso fã clube.
As
músicas que mais fez sucesso são:
01
– Pandeiro É Meu Nome
02
– È Preciso Muito Amor
03
– Vermelho
04
– Sufoco
05
– Convite A Roberto Carlos
08
– CHICO CÉSAR
Francisco
César Gonçalves nasceu em Catolé da Rocha, interior da Paraíba,
em 26 de janeiro de 1964, é um cantor, compositor, escritor e
jornalista brasileiro. Aos 16 anos, Chico César, mudou-se para João
Pessoa, formou-se em jornalismo, onde na época da universidade fazia
parte do grupo Jaguaribe Carne, onde fazia poesia de vanguarda. Aos
21 anos, mudou-se para São Paulo, para seguir sua carreira de
jornalista e revisor de texto da Editora Abril. Aperfeiçoou-se em
violão, multiplicou as composições e formou seu público. Sua
carreira artística tem repercussão internacional e a maioria de
suas canções, são poesias de alto poder de encanto linguístico.
Militante
das causas das minorias, sempre declarou publicamente e através de
suas canções a sua revolta.
Numa
de suas fases, ficou dedicado aos movimentos e se afastou das
composições, e então ele retorna com “Estado de Poesia”, que
marcou o fim do silêncio do músico. Se por um lado, traz um lado
romântico, de outro traz músicas sobre a ocupação de terras e uma
homenagem a Santos Dumond, Alberto, em que trata sobre a dificuldade
que os gays enfrentam em se declarar homossexuais dentro da sociedade
patriarcal e heteronormativa.
“Falo
do desejo de libertação de Santos Dumond, que diziam à boca
pequena ter sido homossexual, voar “alado qual borboleta” para ir
mais perto de Deus. Um pai não repressor. Ele acabou se matando. E
falo do desejo de Torquato Neto pela vida em seu poema “Quero
Viver”, que musiquei. Ele também acabou se matando, afirma o
cantor e compositor.
Sempre
teve seu posicionamento ligado á esquerda e quando perguntado como
ele entendia o papel social do artista, respondeu: “Acho,
sinceramente, que o papel do artista é provocar ambiguidades de
leitura, de interpretação, trazer novos signos, provocações. Não
cair no lugar do slogan, porque esse lugar já é ocupado por outros
segmentos da sociedade. Nós, enquanto criadores, devemos estimular
sempre a dúvida, o questionamento, inclusive para os que estão mais
próximos a nós, porque, se não, podemos nos tornar apenas
emissores, ou o que é pior: repetidores de slogans. Penso que,
quanto mais rico de lugares de fala, de falas emancipatórias e com
menos certezas, o artista cumpre o seu papel. É assim que eu tento
cumprir o meu. Em vez de instaurar um estado autoritário, de um
lugar único de fala, é provocar um estado de poesia nas pessoas,
fazendo com que elas próprias tenham vontade de trazer à tona suas
falas.”
Paraibano,
sempre lutou pela defesa do nordestino. Ele diz que o Nordeste é um
lugar de muito questionamento, de muita leitura – não à toa a
literatura de cordel é um dos nossos símbolos. A gente logo cedo
começa a ler e ouvir histórias fantásticas, e isso nos permite ser
um povo sonhador. A minha região é de muitas carências, mas que eu
vejo mais como potências. Não à toa a arte brasileira é toda
permeada pela presença dos nordestinos que, desde o Bando da Lua,
dos músicos que estavam ali fazendo nascer a música brasileira,
logo no comecinho. Não é à toa que Caymmi é nordestino, que o
tropicalismo vem de lá, que a bossa nova vem de lá com João
Gilberto. As grandes revoluções transformadoras do Brasil vêm de
lá: Canudos, a Revolta dos Malês. Para mim, a Revolta dos Malês, a
presença da inteligência do negro e do africano, do mouro, acho que
isso tudo faz o Nordeste dar uma profundidade, como a que Câmara
Cascudo teve, Ariano Suassuna teve, que Gilberto Gil tem, e Jorge
Amado teve. Acho que o Nordeste é grande, para dizer: viva o povo
brasileiro”
09
– PAPA FRANCISCO
Papa
Francisco é um religioso católico, o 226º papa da história da
Igreja, o primeiro pontífice não europeu em 1200 anos. É o
primeiro papa vindo da América Latina. Foi eleito Papa no conclave
de 13 de março de 2013.
Papa
Francisco ou Jorge Bergoglio nasceu no bairro de Flores, em Buenos
Aires, Argentina, no dia 17 de dezembro de 1936.
Aos
20 anos, ele sofreu uma grave infecção respiratória e teve um de
seus pulmões extraído. Aos 21 anos, depois de abandonar as aulas de
técnico em química, entrou para o noviciado da Companhia de Jesus,
e se formou em filosofia.
Papa
Francisco foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969. No ano
seguinte graduou-se em teologia. Aos 36 anos, tornou-se responsável
pela ordem jesuíta na Argentina, função que exerceu até 1978.
Entre os anos de 70 e 80, lecionou filosofia e teologia em escolas de
Buenos Aires. Foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de São
Miguel, onde estudou.
m
1986, passou alguns meses na Alemanha, para finalizar sua tese de
doutorado. Em 1992, foi designado bispo auxiliar de Buenos Aires e em
1998, arcebispo primaz da Argentina. No papado de João Paulo II, em
21 de fevereiro de 2001, recebeu o título de cardeal.
Bergoglio
mantinha hábitos simples. Morava sozinho, fazia sua própria comida,
andava de ônibus e de metrô. As visitas às favelas de Buenos Aires
eram frequentes. Esteve no Brasil em 2007, para a 5ª Conferência do
Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada em Aparecida,
durante a visita de Bento XVI.
O
cardeal desembarcou em Roma duas semanas antes do conclave. Não usou
o automóvel do Vaticano que estava à sua disposição. Ia a pé
para a Santa Sé.
Com
a eleição, no dia 13 de março de 2013, o novo papa se dirige ao
balcão da Basílica de São Pedro para saldar a multidão que o
esperava na Praça de São Pedro. O nome Francisco foi escolhido por
Bergoglio em referência a São Francisco de Assis, pela sua
simplicidade e dedicação aos pobres.
O
Rio São Francisco , conhecido como “velho Chico”, foi descoberto
em 4 de outubro de 1501, pelos viajantes Américo Vespúcio e André
Gonçalves. Os índios que habitavam a região chamavam-no de
“Opara”, que significa rio-mar. Recebeu o nome de São Francisco
em homenagem a São Francisco de Assis, nascido na Itália 319 anos
antes de seu descobrimento.
Ele
nasce na Serra da Canastra no município de Piumi, oeste de Minas
Gerais e desemboca na Praia do Peba no estado de Alagoas (margem
esquerda) e na praia do Cebeço, no estado de Sergipe (margem
direita).
É
considerado o terceiro maior rio do Brasil.
O
Rio São Francisco é, ainda hoje, o principal recurso natural que
impulsiona o desenvolvimento regional, gerando energia elétrica para
abastecer todo o Nordeste e parte do Estado de Minas Gerais.
A
Piedade, o berço do Samba Capixaba, teve em sua fundação, também,
a figura de um ilustre Francisco. Francisco Andrade, que também foi
o primeiro Rei Momo do Carnaval de Vitória, conhecido como “Chico
das Ossadas”.
Fonte
de pesquisa:
-
Cruz
Terra Santa – A vida de São Francisco de Assis
-
CARNEIRO,
Edison, O Quilombo dos Palmares
-
FONSECA,
Júnior, Eduardo, Zumbi dos Palmares, A História do Brasil que não
foi contada
-
FREITAS,
Décio, Palmares, a guerra dos escravos.
-
Wikipédia,
a enciclopédia livre – Chico Xavier – Médium brasileiro; Marcel
Souto Maior
-
Wikipédia,
a enciclopédia livre – Chico Anysio
-
Ventura,
Zuenir (2003). Chico Mendes: Crime e Castigo
-
Wikipédia,
a enciclopédia livre – Chico Buarque
-
Wikipédia,
a enciclopédia livre – Chico da Silva
-
Wikipédia,
a enciclopédia livre – Chico César
-
Wikipédia,
a enciclopédia livre – Papa Francisco
-
ÁVILA,
Gabriela Martin, O rio São Francisco: a natureza e o homem.
Valdeir
Lopes – Presidente
Paulo
Balbino - Carnavalesco
R E G U L A M E N T O
G.R.E.S UNIDOS DA PIEDADE.
Fundada em 15 de janeiro de 1955.
CNPJ 30.963.250/0001-98
Declarada de Utilidade Pública Municipal – Lei 2253/73
Enredo para o Desfile do Carnaval de 2020
“FRANCISCO’S.”
Autor do Enredo: Paulo Balbino - Presidente: Valdeir Lopes de Sá
Regulamento para a disputa do Samba de Enredo da UNIDOS DA PIEDADE. A
data final para entrega dos sambas concorrentes será 29.08.2019 das 19:00hs à
21:00hs na sede da Escola, no Morro da Fonte Grande, Vitória,ES. O concurso
será realizado a 1º eliminatória nos dias 06/09/2019 Sexta-Feira as 19 horas no
Clube Alvares Cabral
NOTAS: ( Mínima: 5,0 ( cinco ) - Máxima: 10 (Dez), podendo haver notas
fracionadas).
- A forma de apresentação dos sambas de enredo será a seguinte:
Cláusula 1ª - A apresentação dos sambas enredo será em seqüência do sorteio
realizado no dia do evento.
Cláusula 2ª - As interpretações dos Sambas de Enredo, serão da seguinte forma
02 ( duas ) vezes sem bateria, e 02 ( duas ) com bateria.
Cláusula 3ª - O sorteio para as apresentações dos intérpretes, será realizado
momentos antes do início da disputa do samba enredo na presença do Intérprete
ou Compositor do samba.
Cláusula 4ª - O atraso do Intérprete ou Compositor para o sorteio não interfere
na realização do mesmo.
Cláusula 5ª - O Samba de Enredo Vencedor será divulgado logo após a
apuração das notas pela Comissão julgadora e Comissão de Samba enredo.
Cláusula 6ª - A comissão de samba de enredo será a única responsável pela
escolha dos jurados, não admitindo em qualquer hipótese contestações recursos
ou impugnações. E os jurados farão o julgamento dos seguintes quesitos:
Letra e Melodia.
LETRA: A letra do samba deve relatar a proposta do enredo que a Escola de
Samba irá apresentar na avenida. Não pode se desvirtuar do tema.
MELODIA: A melodia tem que ter sucessão de acordes e sons que apresente
sentido musical capaz de agradar o ouvido e que contenha movimentos
simétricos que determinam o ritmo.
Associação Cultural, Social e Esportiva
G.R.E.S UNIDOS DA PIEDADE.
Fundada em 15 de janeiro de 1955.
CNPJ 30.963.250/0001-98
Declarada de Utilidade Pública Municipal – Lei 2253/73
Enredo para o Desfile do Carnaval de 2020
“FRANCISCO’S.”
Autor do Enredo: Paulo Balbino - Presidente: Valdeir Lopes de Sá
Cláusula 7ª – Os Sambas de Enredo concorrentes serão avaliados previamente
numa audição, entre a Comissão de Samba de Enredo e o Carnavalesco da
UNIDOS DA PIEDADE, na qual haverá a ELIMINAÇÃO dos Sambas de Enredo
que não atenderam a Sinopse e a originalidade do Enredo.
Cláusula 8ª - Cada compositor concorrente deverá apresentar somente um único
samba de enredo, sem mencionar o alusivo da escola. O mesmo deverá
entregar 15 (quinze) cópias da letra do samba, bem como a gravação em
02(dois) CDS de boa qualidade de audição.
Cláusula 9ª - O compositor deverá indicar o intérprete para defender o seu
samba. E o mesmo junto com o seu grupo musical terá 5 ( cinco ) minutos para
ajustar o SOM antes da apresentação.
Cláusula 10ª - A Escola não disponibilizará instrumento e pessoal de palco,
simplesmente uma marcação inicial.
Cláusula 11ª - À Escola de Samba Unidos da Piedade reserva-se ao direito de
utilizar-se do samba vencedor para contar a história do enredo no desfile oficial
do carnaval 2020, promovido pela LIESGE, bem como utilizá-lo em quaisquer
evento da qual a Unidos da Piedade venha participar.
Cláusula 12ª - As partes envolvidas Unidos da Piedade e compositores,
reconhecem a co-autoria, uma vez que se trata de obra encomendada.
Cláusula 13ª - Se a comissão de Samba de Enredo achar necessário,
determinará mudanças ou correções na letra do samba, ou mesmo junção de 02
(duas) ou mais composições, com vistas à adequação ao enredo.
Cláusula 14ª - A parceria/compositor não poderá se opor à realização de fusões,
modificações e correções de trechos, palavras ou qualquer incorreção do samba
que forem identificadas pela Comissão de Samba Enredo da UNIDOS DA
PIEDADE.
Cláusula 15ª - Para realização de ajustes será facultado à parceria/compositor
apresentar proposta de correção que entender mais adequado.
Cláusula 16ª - O samba vencedor será de propriedade da
UNIDOS DA PIEDADE, que poderá utilizá-lo na forma que lhe
melhor lhe aprouver, inclusive quanto à exploração comercial
direta e indireta, sendo resguardados aos compositores os
direitos autorais.
Associação Cultural, Social e Esportiva
G.R.E.S UNIDOS DA PIEDADE.
Fundada em 15 de janeiro de 1955.
CNPJ 30.963.250/0001-98
Declarada de Utilidade Pública Municipal – Lei 2253/73
Enredo para o Desfile do Carnaval de 2020
“FRANCISCO’S.”
Autor do Enredo: Paulo Balbino - Presidente: Valdeir Lopes de Sá
Cláusula 17ª - A responsabilidade da titularidade do samba de enredo, no que se
refere à gravação, veiculação e comercialização do mesmo, fica restrita a
UNIDOS DA PIEDADE.
Cláusula 18ª - Os compositores/parceria, em caráter pessoal, responsabilizamse civil e criminalmente, pela originalidade e criação da composição, em todos os
seus aspectos, assumindo a obrigação de manter a UNIDOS DA PIEDADE a
todo tempo, a SALVO de qualquer reclamações de terceiros a esse respeito,
bem como de indenizá-los pelas perdas e danos.
Cláusula 19ª - Os Intérpretes de apoio da UNIDOS DA PIEDADE podem
defender qualquer samba de enredo concorrente no concurso, com exceção do
INTÉRPRETE OFICIAL.
Cláusula 20ª - O Intérprete oficial da UNIDOS DA PIEDADE fará a gravação
oficial da LIESGE, e o interpretará no desfile oficial e em qualquer evento que a
escola venha participar.
Cláusula 21ª - Em caso de empate será vencedor o samba de enredo que
apresentar o maior somatório de notas nos quesitos: Melodia, Letra e Harmonia.
Se persistir o empate o mesmo será definido pela Comissão de Samba de
Enredo.
Cláusula 22ª – A premiação feita para o Samba Campeão será de R$ 4.000,00
(quatro mil reais).
Cláusula 23ª - Casos omissos serão analisados pela comissão de Samba de
Enredo da UNIDOS DA PIEDADE.
Data: _28 / 07 / 2019
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