quinta-feira, 25 de junho de 2015

APRESENTAÇÃO DO ENREDO NOVO IMPÉRIO 2016

Carnavalesco Jorge Caribé e o presidente da Nono Império Alessandro Souza
Enredo 2016:
 “Sou Bantu, sou Kimbondo,
Sou Angola, sou Espírito Santo.
Sou Quilombola!


VÍDEOS

Passistas Mirins

Casal de MS&PB


Grupo de Passistas



GALERIA DE FOTOS























































































































































SINOPSE


Enredo: “Sou Bantu, sou Kimbondo,
Sou Angola, sou Espírito Santo.
Sou Quilombola!

Terras dos Bantus, de forças ancestrais, ventre do mundo. Oh! Mãe poderosa que amamenta com seios fartos, como os oceanos banhando o recorte dos continentes, dividindo e multiplicando sua vida no namoro com a terra mística de cada civilização procriando e espalhando seu DNA de Angola.
Cabaça da criação, útero materno; surge então o filho do criador. Através de suas mãos lhe apresenta o mundo. Passo a passo intimando-lhe a respirar, caminhar, agir, pensar e vencer “o homem”. A mais sublime das criações, filho direto de Zambi.
Divindade da arca do surgimento do planeta, Zambi a Pongo delega poderes aos seus diretos mensageiros: os Inkices. A cada um a incumbência da proteção dos homens, animais e tudo a sua volta.
Força suprema, filho do segredo, andam juntos na mesma via: A vida e a morte; assim aprendemos desde cedo a não temer, pois os iniciados no segredo não morrem, continuam um novo capítulo da história. Saímos da terra e vamos para o céu, dois planos distantes e juntos ao mesmo tempo.
África: tão ricas as cores de suas vestimentas, o dançar no rufar dos tambores, no cheiro dos seus alimentos, na força e na fé dos seus rituais, na proteção e devoção dos seus ancestrais, no perfil familiar do sangue e da cor dos kimbondos.
Na cura e na crença de suas ervas medicinais, nos costumes religiosos que atravessam o mar para o novo mundo, que se instalam e derrubam
barreiras, sejam da morte, correntes, senzalas e doenças, mas vencem a cada gota de suor e constroem sua, ou melhor, nossa história.
Galgando a cada dia nos séculos de história negra, a vinda e a chegada no Brasil com perseverança, guiados por Zambi a Pongo e fincam sua bandeira e plantam o Axé. Força sagrada do culto aos Inkices no Estado do Espírito Santo.
Candomblé: Religião reinventada no Brasil, adaptada aos moldes de nossa terra, com semelhança as tradições de Angola. Cultuamos e respiramos a força da velha mãe África a arte negra dos dias atuais. Muitas casas nasceram, expandiram seus conhecimentos, fundiram e separaram, plantando, crescendo, germinando e dando novos frutos.
Do novo ao velho mundo, início sem fim. Ventre novo que pari, acolhe, abriga, alimenta, pune e perdoa sem saber a quem. Negros, brancos, índios, ricos ou pobres, homens ou mulheres, héteros ou homo, sem distinção, sem discriminação, sem preconceito. Assim é o mundo dos Deuses Negros: A religião Africana, o candomblé do Brasil.
Grande casa, cabaça da vida, colo quente de mãe ancestral; sem intolerância religiosa, defende a bandeira branca da paz. Todos unidos em uma só corrente, um em todos ou misturados todos do mundo em uma só voz: Nós somos brasileiros do Estado do Espírito Santo, somos Quilombolas no sangue e na mente; na atitude desbravadora, somos sambistas, somos misturados na cor, mais que um povo; uma nação. Somos uma única raça, somos filhos de Deus em uma só voz.
Quero criar nosso filhos em um mundo cada vez melhor.
Zambi na Kuatesala Aveto.
Texto de autoria de Jorge Caribé.

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